Tanzan e Ekido certa vez viajavam juntos por uma estrada lamacenta. Uma pesada chuva ainda caía, dificultando a caminhada. Chegando a uma curva, eles encontraram uma bela garota vestida com um quimono de seda e cinta, incapaz de cruzar a intercessão.
"Venha, menina," disse Tanzan de imediato. Erguendo-a em seus braços, ele a carregou atravessando o lamaçal.
Ekido não falou nada até à noite em que eles atingiram o alojamento do Templo. Então ele não mais se conteve e disse:
"Nós monges não nos aproximamos de mulheres," ele disse a Tanzan, "especialmente as jovens e belas. Isto é perigoso. Por que fez aquilo?"
"Eu deixei a garota lá," disse Tanzan. "Você ainda a está carregando?"
(Desculpem o português do Brasil, mas é difícil "traduzir" o texto, mantendo a arte da escrita)
domingo, abril 03, 2005
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5 comentários:
Bastante curioso... Fico à espera de mais.
Não percebi.
fosgasse, esse anónimo é burro como o caralho
fosgasse, esse anónimo é burro como o caralho
Tenham calma, os textos Zen não é suposto perceber, perceber é uma palavra demasiado "matemática" e que é aplicada aos raciocinios lógicos e coisas semelhantes. Não deve ser aplicada a contos Zen já que eles não são explicitos como os contos de Sabedoria Popular Portuguesa.
A particularidade de não terem lógica aparente ou de a lógica ser apenas uma pequena parte da mensagem que é transmitida é que os torna bonitos, tal como um enigma é belo, misterioso e nos disperta os sentidos.
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