domingo, abril 03, 2005

O Primeiro Koan

Tanzan e Ekido certa vez viajavam juntos por uma estrada lamacenta. Uma pesada chuva ainda caía, dificultando a caminhada. Chegando a uma curva, eles encontraram uma bela garota vestida com um quimono de seda e cinta, incapaz de cruzar a intercessão.

"Venha, menina," disse Tanzan de imediato. Erguendo-a em seus braços, ele a carregou atravessando o lamaçal.

Ekido não falou nada até à noite em que eles atingiram o alojamento do Templo. Então ele não mais se conteve e disse:

"Nós monges não nos aproximamos de mulheres," ele disse a Tanzan, "especialmente as jovens e belas. Isto é perigoso. Por que fez aquilo?"

"Eu deixei a garota lá," disse Tanzan. "Você ainda a está carregando?"


(Desculpem o português do Brasil, mas é difícil "traduzir" o texto, mantendo a arte da escrita)

5 comentários:

Anónimo disse...

Bastante curioso... Fico à espera de mais.

Anónimo disse...

Não percebi.

Anónimo disse...

fosgasse, esse anónimo é burro como o caralho

Anónimo disse...

fosgasse, esse anónimo é burro como o caralho

Carlos Pina disse...

Tenham calma, os textos Zen não é suposto perceber, perceber é uma palavra demasiado "matemática" e que é aplicada aos raciocinios lógicos e coisas semelhantes. Não deve ser aplicada a contos Zen já que eles não são explicitos como os contos de Sabedoria Popular Portuguesa.

A particularidade de não terem lógica aparente ou de a lógica ser apenas uma pequena parte da mensagem que é transmitida é que os torna bonitos, tal como um enigma é belo, misterioso e nos disperta os sentidos.