sexta-feira, junho 15, 2007

The complexity of Life

Life is not Complex...
If it was, it could be represented in a "Argand diagram" (or Complex Plan for the lesser geeks).

quinta-feira, junho 14, 2007

Guiness World Records

Este fim-de-semana prolongado entrei para o Guiness:
5 dias no Algarve, e nem 1 minuto na praia...

Neste momento os senhores do Allgarve já devem ter posto a minha cabeça a prémio...


Abraços,
Carlos Pina, O Homem que Bate Records.

quarta-feira, maio 30, 2007

A vida tá difícil...

Até para as Manifs já é preciso arranjar patrocínios:




Aqui fica o mote:
CGTP - Sindicalismo Autêntico


Cumprimentos,
Carlos Pina, O Homem que Domina.

sexta-feira, maio 11, 2007

I'm Back!

Estou de volta, 261 dias, 21 horas e 50 minutos depois (à hora que comecei a escrever este post).
O meu coração volta de novo a bater ao ritmo do cursor, ressuscitei.
O mesmo Carlos Pina, mas uma pessoa diferente.
(Fim da introdução lamechas)

Voltei porque sinto de novo o Carlos Pina a surgir dentro de mim, aquela força oculta que nos leva a fazer e escrever coisas que nós próprios não seríamos capazes. Sinto tudo isso de novo.
Embora por outros motivos, desta vez escreverei sobre um assunto com apenas 2 letrinhas diferentes em relação ao passado: amor -> humor.
(Agora é que é mesmo o fim da introdução lamechas...)

Acho-me um tipo com piada, e os meus amigos às vezes também, principalmente quando estou inspirado, isto é, depende dos dias... Espero escrever aqui apenas quando estiver inspirado ;)

Os meus posts serão do género: curto e grosso (desde que ouvi um professor dizer isto numa aula, considero esta expressão uma das mais formais da nossa língua).

Acho que é tudo.

Já estava com saudades desta frase:

Carlos Pina,
O Homem que Domina.

sábado, julho 22, 2006

O Carlos Pina morreu

Não há outra maneira de dizer isto.
Eu podia não ser tão directo, fazer uma pequena introdução, andar com rodeios, mas não vale a pena, esta é a verdade pura e dura: “ O Carlos Pina morreu”.
Aquele rapaz sonhador, ingénuo, que acredita no Pai Natal e no amor eterno deixou de existir dentro de mim.
Este blog foi criado para exprimir sentimentos que já não existem dentro de mim, para falar de coisas que agora já não fazem sentido. Para falar de e para pessoas que já não existem na minha vida. Tudo acabou, tudo deixou de ter sentido, até o Carlos Pina.
Mas isto não acaba aqui, como diria Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Só há uma solução, tal como a Fénix: morrer e renascer das cinzas.
Esta é a melhor solução.
E é por isso que vou renascer noutro lado:
http://baixonivel.blogspot.com
No baixo nível vou poder dizer tudo aquilo que o meu novo eu sente, sem medo, sem “censura”, sem filtro. Porque o Pina não baixava o nível, não dizia ordinarices, era intelectual demais para isso.
No baixo nível vou poder expressar-me à vontade, dizer o que me apetece, criticar quem quiser, chamar nomes, insultar, por imagens rascas, pornográficas e repugnantes.

Para acabar tudo, ao bom nível do Carlos Pina, aqui deixo um soneto de Luís de Camões:

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem – se algum houve – as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e enfim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía.


Vê-mo nos 7 palmos abaixo do chão em Baixo Nivel.
Carlos Pina, O Homem Morto.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Joana Amaral Dias

Há muito tempo que vos tenho escondido a minha "tara" pela Joana Amaral Dias.
Não consigo resistir a uma mulher inteligente e bonita.
Infelizmente, e devido às minhas altas exigências, a "tara" acaba por ser quase sempre "tara perdida".

Mas falando de coisas melhores:
As ideias podem-nas comprovar no blog Bichos Carpinteiros.
A beleza podem-na comprovar nesta foto:


Isto vem ao caso porque a Joana esteve hoje no programa da Sic Radical, "Conversas Ribeirinhas".
Só tenho a dizer à Joana, que não partilho do seu gosto de viajar, acho que sou um "campónio cosmopolita". E passo a explicar tamanha antítese:
Nasci em Lisboa, e sempre que me ausento mais de 24 horas já sinto saudade de tudo, do cheirinho a gasóleo por queimar, do barulho constante (o silêncio do campo causa-me arrepios), da confusão, dos apertos no metro, de ver centenas de pessoas pela primeira vez, e saber que provavelmente nunca mais nas vida as vou ver, de percorrer o mesmo caminho vezes e vezes sem conta, a rotina do dia-a-dia dá-me segurança, das ruas, becos e vielas, do cheiro a urina, do “Bairro”, etc, etc… E tal como o meu avô que nasceu, viveu e morreu, na sua aldeia, e se apegou à sua terra, criou “raízes”, tal como ele eu também desejo fazer o mesmo nesta minha Lisboa, que conheço como a palma da mão, não conheço todos que nela habitam como o meu avô conhecia, mas certamente conheço as gentes que nela habitam. Este sentimento que ouço as pessoas falar sobre as suas aldeias, também eu o tenho por Lisboa.
E nesse sentido partilho com a Joana esse “amor” por Lisboa e ao contrário dela, não gosto de deixar o meu “ventre materno”, o local onde me sinto seguro e onde sou feliz.

Não podendo convidar a Joana para uma viagem errante para o outro lado do planeta, posso sim convida-la a conhecer Lisboa, e mostrar-lhe que segredos esconde, e que surpresas tem por desvendar. Lisboa não é uma cidade monumental, não tem grandes palácios, igrejas, ou monumentos. Mas uma coisa posso garantir, tem os prédios “humildes” mais bem construídos do mundo, tem os pátios comuns mais esplêndidos, tem as ruas mais belas, as calçadas mais luxuosas. Lisboa vale pelo seu todo, como cidade, como “casa de todos” , porque foi construída para todos, Em todas as sociedades a classe mais numerosa é invariavelmente a mais pobre, e é a esses que Lisboa agrada, é a esses que Lisboa serve, e é a esses que qualquer cidade tem que servir, aos seus habitantes. Penso que esta é uma ideia que todos partilhamos principalmente, os que têm “genes canhotos”, como a Joana.

A beleza de Lisboa, e de Portugal, está no “pequeno”, no “pobre” , nos espaços comuns, e na “arquitectura utilitária”. A beleza do português está em aproveitar e valorizar o que tem. A beleza da arquitectura e da arte, está em tornar bonitos e agradáveis materiais baratos e “menores”. São disso exemplo a pedra calcária tão abundante, que brilha esplendorosamente em todos os cantos de Lisboa. As “imitações” através da pintura de padrões de granito e outros materiais “nobres” em madeira.

Muito mais haveria aqui para dizer sobre Lisboa, mas acho que já me alonguei de mais.
Tudo isto para dizer:

“Então Joana, quando é que vamos dar um passeio?”

Abraços,
Carlos Pina, O Homem que Domina.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Rapidinha...

Vou-te oferecer um livro no Natal.
Resposta: Não é preciso, já tenho um...

Abraços,
Carlos Pina, o Homem que domina.

sábado, janeiro 21, 2006

Não se vê, não se cheira, não se ouve

"Não se vê, não se cheira, não se ouve. Mas Mata!"

Esta é fácil:
É o Homem-Invisível com o novo desodorisante Rexona, e uma "Smith & Wesson" com silenciador!

Abraços,
Carlos Pina.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Tudo o que eu queria dizer

Tudo o que eu queria dizer sobre Portugal, e algo mais, em que nem sequer tinha pensado, está aqui.
Já tinha pensado em dizer coisas parecidas, mas agora não vale a pena, está tudo dito:
(E eu que pensava que este gaijo só tinha jeito para fazer rir)

Portugal dos Pequeninos

Somos pequeninos, e gostamos disso. É assim que somos. Cada um de nós vive numa bolha Actimel que lhe sacode o "próximo" dos ombros. Pouco nos acorda se está alguém caído no chão, ou se estamos a 15 km/h, de charuto lambido na boca, a conduzir o nosso Jacuzzi numa faixa única de rodagem.
Nada.
Temos a boa educação a espreguiçar-se no bolso de trás das calças.
Temos medo de quem vive nesta betoneira de indiferença que é o povo português. Medo que o civismo e a simpatia nos cause febre alta e nos leve Vick ao peito.Medo dos outros "nós".
Bem sei que o tabaco mata, mas a falta de educação mói. Muito. Gabamo-nos das excepções. "Hoje um senhor foi muito simpático comigo, até me ajudou a levantar depois de me ter dado com a testa num poste". E estoiramos. Fazemos disso um fogo de artificio a ser mastigado num jantar pós-laboral.
Somos pequeninos, mas é por dentro. Nas nossas cabeças. Tornámo-nos bestas de cimento, bem cinzentas e frias, com suores que alguém nos fale na rua e nos obrigue a mostrar mais do que o cieiro. Somos demasiado importantes para quem carece de importância. Temos mais do que fazer. Não ganhamos nada com isso. Se fossem quadradinhos de queijo, ou um sumo novo de maçã e canela a ser oferecido numa mesinha ajeitada de um qualquer supermercado, aí tinhamos um ajuntamento digno de cordão policial. Acotovelavam-se caras para saciar uma sede que nunca tinha nascido. Gostamos muito de coisas dadas. Não porque gostemos ou nos faça falta, mas porque... são dadas. Se dessem frasquinhos da Vista Alegre com gotinhas de Hepatite C, estávamos lá batidos. Faz-nos crescer 5 cm e levantar o queixo do chão. O saber estar e respeitar, esse, já dói dois palmos acima dos rins. Já lateja quando muda o tempo. É melhor não mexer, que alguém há-de arranjar. Somos pequeninos, e julgamo-nos em tripés.E não me venham com merdas que é a crise. Conheço pessoas que vivem com 40 contos por mês (sim, na moeda antiga), e romperam a bolha Actimel. Todos temos os nossos problemas, doa a quem doer. Se repararem bem, ter civismo e boa educação, ainda não se paga. Há-de lá chegar, mas enquanto chega e não chega, aproveitem. Pode ser a melhor coisa que fazem por quem tropeçar nos vossos olhos.
Para compensar tudo isto, tomamos medidas, e tornamo-nos irreverentes conformistas. Dos que arrepanham um estalo num lado da face e passam Nivea na outra, para preparar o que aí vier. E revoltamo-nos... mas por acabar o Nivea.
Somos directos e fortes, mas nas mesas de café. Aí, mudamos o mundo. Elegemos presidentes, rasgamos as costas dos amigos, acendemos promessas de murros e contra-murros nas montras do "ai se fosse comigo...". Mas recolhida essa mesa, somos, uma vez mais, pequeninos. Engolimos tudo, fazemos a digestão e abraçamos o amigo das costas rasgadas. Mas fechamos os olhos, que a carne ainda está ali bem viva.
Somos inertes. Queremos que o mundo mude, mas pela mão do outro, "que hoje não me ficava em caminho".
Para a próxima passem Nivea e dêem a outra face, mas à vossa mão.
E já agora, vasculhem o bolso de trás das calças.
Acordem.

By Bruno Nogueira in:Corpo Dormente

Sem mais nada a declarar,
Carlos Pina.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

As notícias que a Comunicação Social não dá...

Pois é, há notícias que não têm importância para a Comunicação Social, esta é uma delas:
IST BRILHA NA FORMULA STUDENT

A equipa Projecto FST do Instituto Superior Técnico ganhou no passado fim de semana o 1º prémio na categoria de Design da classe 2, durante a última edição da competição internacional de Fórmula Student SAE, que se realizou no circuito de Bruntingthorpe, em Inglaterra.


A equipa dos alunos do IST, única formação portuguesa presente na competição, colocou-se ainda em 2º lugar na classificação final da classe 2 e em 4º lugar na prova da classe 1, competindo entre 60 equipas. Na componente de duração e economia de combustível os estudantes nacionais atingiram o 2º lugar.

Mais uma vez, e pelo 4º ano consecutivo, o IST através do Departamento de Engenharia Mecânica, volta a destacar-se numa competição que congregou equipas dos vários continentes, nomeadamente de universidades de renome de países como os EUA, Reino Unido, Índia, Canadá, Alemanha, Finlândia, França, Espanha, Suécia, Itália, entre outros.

A Formula Student é uma prova para estudantes universitários que consiste na construção e design de um carro de corrida e pretende através da experiência no terreno, impulsionar futuros talentos da engenharia, não só no desenho e construção das viaturas, mas também na sua gestão ao nível do marketing e do pessoal, áreas tão vitais no mundo actual em todos os sectores profissionais.

As diferentes classes da competição indiciam o grau de experiência de cada uma das equipas, sendo a classe 2, onde o IST se destacou, para formações que se apresentem no mínimo com um veiculo de chassis completo. A classe 1 – onde os estudantes nacionais ficaram em 4º lugar, implica um carro totalmente construído pelos alunos.

A Formula Student é a mais importante competição do género que se realiza na Europa e tem por tradição desafiar as mais conceituadas universidades a competirem no design, manufacturação, gestão e comercialização dos veículos construídos pelos seus estudantes. O carro deve ser de baixo custo, de fácil manutenção e acima de tudo seguro. Outros factores importantes para a classificação, são o conforto e a estética, uma vez que os carros vencedores, poderão ser posteriormente comercializados.
in http://www.forum.pt/sections.php?op=viewarticle&artid=710

Parece que esta notícia não tem importância nem para as televisões, jornais, rádios, blogs, ou qualquer outro tipo de comunicação social...
Se um aluno tivesse morrido por se ter despistado com o carro, ai a coisa já mudaria de figura...

Relembrando Fernando Pessoa:

“Ora, porra!
Então a imprensa portuguesa é que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos que beber com os olhos?
Filhos da puta!
Não!
Que nem há puta que os parisse.”
Álvaro de Campos

Abraços,
Carlos Pina, o Homem que dá notícia!